Google exibe episódios de 'I love Lucy' para celebrar 100 anos de Lucille Ball

Neste sábado (6), logotipo no formato de TV terá seis canais próprios.
Homenagem está disponível apenas na versão americana do buscador.

Do G1, em São Paulo 

 

Logotipo do Google em formato de TV (Foto: Divulgação)

Para celebrar os 100 anos da atriz Lucille Ball (1911-1989), o Google criou um logotipo interativo no formato de TV analógica e irá exibir neste sábado (6) trechos do programa de TV "I love Lucy" na home do buscador. O "doodle televisivo" terá seis canais próprios e irá passar um conteúdo especial da comédia, afirmou a empresa em seu blog oficial.
Devido a questões de direitos autorais, a homenagem está disponível apenas em sua versão americana, mas internautas já colocaram no YouTube os trechos dos episódios. Veja aqui um vídeo de como funciona o doodle interativo.
"I love Lucy" foi exibido nos Estados Unidos entre 1951 e 1960 e é considerado uma das séries mais importantes de todos os tempos.  Lucille é até hoje chamada de a "primeira dama da televisão americana" e "a rainha da comédia".
O seriado surgiu a partir do programa de rádio “My favorite husband”, estrelado por Richard Denning e pela própria Lucille. O formato da atração foi considerado pioneiro na época e até hoje é padrão na maioria das sitcoms americanas: era gravada em película ao vivo, em frente a um público (por isso as risadas de fundo), com três câmeras fixas no cenário.

Lucille Ball e Desi Arnaz, em 'I love Lucy' (Foto: AFP)

O esposo de Lucille em "I love Lucy", o ator Desi Arnaz, era seu marido também na vida real e sua presença foi uma imposição da atriz para salvar o casamento.  Na história ela interpretava a simples dona de casa Lucy Ricardo, que sonhava se tornar artista. O programa retratava uma guerra de sexos e marcou época ao colocar a mulher desconfortável apenas no papel de mãe e esposa.
Lucille, aliás, foi a primeira mulher a chefiar um importante estúdio em Hollywood. Durante "I love Lucy", ela e Arnaz criaram a Desilu Productions para ajudar na produção da série. A empresa cresceu e se tornou a responsável por produções como "Os intocáveis”, "Star trek” e “Missão: Impossível”. Em 1967 o estúdio foi vendido para a Paramount.
"I love Lucy" foi o programa visto nos Estados Unidos durante os seus quatro primeiros anos.