Pesquisa exclui silício dos PCs

São Paulo - Parece que o silício não vai reinar absoluto na fabricação de processadores. Primeiro falou-se em substituí-lo por grafeno, encontrado no grafite e em outros compostos de carbono. Agora, a nova aposta é o plástico.
Um grupo de pesquisadores europeus apresentou o primeiro microprocessador de 8 bits feito de polímero. Com 2 por 2 centímetros, usa lâminas plásticas 40 vezes mais grossas que um fio de cabelo e tem 4 mil transistores.
Por enquanto, o chip tem 16 instruções para programação. Sua arquitetura é tão simples que seus 6 Hz de velocidade o tornam 1 milhão de vezes mais lento que os processadores de 128 bits dos computadores de hoje. A vantagem em relação ao silício é o custo baixo e a flexibilidade.